28.2.10

 

Bem, muito bem. Dormi extraordinariamente bem. E tinha tantas saudades de dormir, assim até me apetecer, sem ter o despertador a tocar perto dos ouvidos, sem ter que o atirar para a outra ponta do quarto, sem ouvir a sirene dos bombeiros, sem ouvir aquela música que tanto odeio da Family Frost, sem ouvir a chuva, sem ouvir o telemóvel tocar. Sem me preocupar.

 

Pois que andei quase uma semana inteira a dormir no máximo 5 horas por noite. Andei a ressacar a todos os dias, porque precisava mesmo de dormir, mesmo mesmo, mas não dava. Todas as manhãs assim que acordava, logo o que pensava era que à noite tinha que me deitar cedo. Mas a conversa era sempre a mesma, e era sempre tarde que chegava à cama.

 

E o pior dia foi ontem, porque na sexta o amigo M. fazia anos, e lá fomos todos jantar. Ora sempre se bebeu vinho, depois uns beirões. Até não foi muito, nem o suficiente para enrolar a língua a falar e trocar as palavras. Mas como o meu organismo estava com défice de sono, a coisa no day after foi um pouco mais agreste que o costume. Ora assim que me levantei para ir trabalhar, parecia que estava prestes a entrar em coma. Via tudo à roda, nem sei como não me espalhei ao comprido. Claro está, que foi logo assim de seguida quase 1L de água, até parecia que tinha jantado bacalhau hiper salgado. Só consegui meter para dentro meia torrada e nada mais durante toda a manhã, digamos que... não tinha fome. E escusado será dizer que tinha umas olheiras até ao queixo e que para mal dos meus pecados o céu estava escuro, prestes a chover, e não houve óculos escuros para ninguém...

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26.2.10

Um dia destes arranjo uma gôndola e faço uns passeios turísticos aqui pela zona de habitat...

 

 

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"A juventude é um mal que se cura com o tempo"

 

[George Bernard Shaw]

 

 

A parte do 'mal' não acho muito, mas gostei da frase.

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25.2.10

Chegaram os dois, ela pediu um garoto e um bolo e ele uma macieira. Sentaram-se. Pareciam um casal, embora a princípio não o denunciassem muito. As caras pareciam-me conhecidas, talvez os tivesse já visto outra vez. Tinham um ar assim... um pouco sujo, vá um bocadinho chungosos. Aparentavam cerca de 50 anos. Isto agora pode parecer um bocado mau mas, o rosto dele parecia marcado pelas drogas, e o dela pela prostituição. Mas convenci-me que os estava a 'julgar', e dar-lhes um passado que poderia não ser o deles.

 

Uma das coisas que faço, já sem me aperceber, é observar pessoas, os rostos, o modo como falam, a roupa que vestem, a maneira como se movimentam e, como até tinha um tempinho, fiquei a ler o jornal e a observar discretamente a situação.

 

- Tou gorda, não achas?

- Bem, não estás magra, mas já tiveste pior...

- Mas o que é que eu te fiz para me tratares assim?!

- Nada... mas continuo à espera...

 

Bem, e mais uma mãozinhas agarradas, umas festinhas, uns beijinhos. Já tinha esclarecido que eram mesmo um casal. Volta e meia ele levanta-se e diz para ela "Quanto é que eu te devo?". Deu-lhe umas notas, que não consegui ver quanto, e acaba "Amanhã à mesma hora, e não me ligues. Se eu quiser logo entro em contacto contigo". E vai embora. Ela guarda o dinheiro e segue outro caminho.

 

Não é que todas as primeiras impressões que tenho sejam sempre certas, mas fiquei redondamente convencida de que neste caso...

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24.2.10

 

Saí de casa bem cedo, talvez não tenha sido assim tão cedo, mas...

Estava um sólinho daqueles que há dias se esconde de nós.  Mal pus o pezinho fora de casa, quase parecia um dia de verão. Pronto... primavera. E até usei os óculos de sol, tal não era, coisa que já não fazia há pra lá de muito tempo.

 

Ora perante tal simpatia do S. Pedro, havia muitas pessoas em grupinhos a gozar da chuva, e a fazer um género de dança, onde só faltavam os mantos de penas, agradecendo o sol que nos presenteava e a mandar a chuva às ortigas.

 

Pois que, ao ver uma coisa destas, o querido do S. Pedro deve ter chorado a rir, e milagre dos milagretes a chuvinha, de que tantas saudades tínhamos, regressou, antes do almoço.

 

Quando será que ele vai voltar? Uma semana? Um mês? Quando será que ele volta para ficar? Tenho tantas saudades!!

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23.2.10

 

Hoje foi dia de limpeza de pele. Há imenso tempo que não o fazia.

 

Assim que cheguei lá cheguei, tive uns 10 minutos sentada à espera que a criatura que me ia espremer contasse as novidades à colega.

 

A parte que mais gosto daquilo tudo, é logo o inicio, onde metem na face cremes, esfoliantes, e uns sprays e mais não sei o quê. Depois fazem um género de massagem, metem umas toalhitas na cara, com as quais desconfio que fiquei assemelhada a uma múmia e fico em "banho maria".

 

A parte que mais me irrita: uma meia hora que fico com uns vapores na cara, uns algodões nos olhos e uma musiquinha que supostamente é relaxante... mas que me irrita profundamente, e nem de deixa dormir uns minutinhos.

 

A parte que mais odeio: quando começa o martírio. É certo que já sabia que este momento ia chegar, mas é sempre penoso. E espreme, e espeta uma agulha, e volta a espremer, e depois diz que está quase, e eu quase que a mando bugiar, porque não acredito. Depois passa para os lábios, e sinto os olhos a encher de água. Arrependo-me mil vezes por ter marcado aquilo. Por último vai ao nariz, e digo-lhe "Você tem o dom de me fazer chorar" (porque raramente choro) e ela "Ah, não se preocupe, que estou mesmo a acabar" e depois ri. Ainda penso "Ai minha grande vaca, se voltas e rir e não te despachas ainda te enfio uma chapada".

 

Depois vem uma parte mais serena, tipo acabamento, que se assemelha à primeira, mas com a diferença que tenho a cara feita num oito, parece que levei umas valentes bofetadas, e não dá gozo nenhum.

 

Assim que saí de lá só me ocorreu de que tão cedo não volto lá. A última vez que pensei assim, foi há mais de dois anos. Agora até que não me esqueça, e até que esta cara não volte ao normal (porque parece que vim da guerra) recuso-me a pensar ou recomendar limpezas de pele.   

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22.2.10

Pancada 3: O olhar trava-se no rabo e nas mãos das gentes.

 

Um belo rabo e umas mãos bonitas dizem muito. Os rabos reparo mais nos dos homens, principalmente naquelas fardas magnficas, mas também olho para os das mulheres na tentativa de lhes encontrar celulite.

 

E gosto imenso de ver umas mãos bonitas numa mulher, bem arranjadas e tratadas, ainda para mais porque não gosto das minhas. Mas nos homens umas unhas bem cortadas, sem a unha do mindinho maior que as outras para tirar macacos e tirar cera dos ouvidos, e bem hidratadas, dá gosto ver...

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21.2.10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E hoje foi assim...

 

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19.2.10

 

Finalmente encontrei-os. Acho que nunca tinha sentido tanto a sua falta, nem tinha ainda percebido o quanto me fazem feliz. E sem eles não vejo o mundo como deve ser. Que parvoíce para quem está só a falar dos óculos de ver.

 

A culpa disto tudo é da minha infância, porque quando aqui a criatura era pequena, queria muito usar óculos. Era tão divertido ver as pessoas com aquilo. Mas também foi um problema que se resolveu com relativa facilidade.

 

Às escondidas comecei a usar as lunetas com fundo de garrafa da minha avó. Quando as punha o chão era só montanhas e grandes buracões, onde tinha que andar colada às paredes, senão era queda certa. Era tão estúpida. Porque é que as crianças pensam sempre ao contrário e uns quantos anos mais tarde se arrependem sempre? Faz-me lembrar a velha história: "Oh mãe quero passar a ferro!", "Não filha, que tu só tens 4 anos e podes queimar-te com o ferro. Mas não te preocupes, que quando fores grande hás de ter que passar a roupa e não quereres". Bem dito, bem feito.

 

Voltando à outra questão. Quando entrei para a primária comecei a dizer que não via bem, e que os olhos ardiam, e mais não sei quantas coisas inventadas. Lá os Pápis levaram a criança ao oftalmologista. Conclusão: "A sua filha tem os olhos de perfeita saúde, tá tudo bem"! Fiquei tão lixada que estava capaz de lhe mandar as canetas direitinhas ao chão (sim, que nessa altura não tinha força para atirar com cadeiras, ou partir vidros e muito menos para lhe cuspir para a cara). Nos anos que se seguiram, lá tentei inventar mais trinta por uma linha.

 

Um dia, fez-se luz:

- Oh mãe, dói-me tanto a cabeça quando vejo televisão...

- Então e a ler? Não te dói também?

(Ainda não tinha pensado nisso)

- Sim sim, dói, e às vezes não consigo ler bem...

- Se calhar temos de ir ao oftalmologista...

(feita sonsa)

- Oh já lá fomos uma vez e ele disse que não tinha nada.

 

Ora mas dessa vez foi diferente. Porque quando ele me perguntava as letras eu trocava-as todas. Até aquelas que até quase que um cego as vê, eu não as acertava. Conclusão: falta de vista. Era tão certo como moscas em tempo de feira.

 

Andei feliz da vida, até que comecei a não achar graça nenhuma àquilo. Tantos anos de trabalho para nada. Depois deixei de usá-los o dia todo e só servem para ler, ver TV, trabalhar no PC, essas coisas às quais sem eles não é bem a mesma coisa. 

 

E agora, graças à senhora que vem cá limpar a casa e resolveu arrumar as coisas onde ELA queria, enfiou-me os óculos no fundo de uma gaveta, como se fosse um par de peúgas rotas que nunca mais vou usar...

 

Mas ficou tudo resolvido e já vejo tudo outra vez =) 

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18.2.10

 

Ontem à tarde, reservei um tempinho e fui ver Up in the air. Já há algum tempo que queria ir vê-lo, mas a agenda andou tão cheia uns tempos, que foi impossível. As friends já tinham ido vê-lo e os comentários não eram assim tão favoráveis quanto isso. Então já me tinha mentalizado que era uma treta. Ia mais naquela de ver a prestação do Georgi.

 

Mas eis que... gostei. É óbvio que não é extraordinariamente extraordinário, que não dormimos à noite, ou que mudamos a vida toda e essas coisas, mas deu para pensar um bocadito, e também arranca umas valentes gargalhadas, nas partes mesmo estúpidas. Adorei a parte em que a Natalie começa a chorar freneticamente quando o namorado acabou com ela. Outra coisa que faz sentido neste filme é o final.

 

Acho também que a 'prestação' do George Clooney, Vera Farmiga e Anna Kendrick (os três principais) esteve porreira.

 

Nota positiva.  

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17.2.10

O título deste post também poderia ser "Conversa de doidos"

 

Depois de almoço fui tomar café ao sítio do costume, e estava lá eu, a sra do café e a louca.

 

Sra do café - Então Fátinha tás melhor da mão?

 

(eis o que se segue, aqui fica a parte da conversa, foi mais ou menos isto)

 

Doida varrida - Se tou melhor da mão?? Alguma vez, há nã sê quantos dias que ando com o dedo ligado, que nã posso fazer nada, e tou melhor, queres ver? (pausa) Agora como tou de baixa meteram lá uma preta, que nã limpa nada, mas tem que ser... ainda aquele cabrã (o patrão) queria que eu fosse a limpar os camboios assim... Deve querer (ameaçadora)... Me disse a mim pa pôr uma luva na mão e que fosse a limpar, em carne viva. Limpe ele, que eu tenho direto à baixa, ora essa. 

 

Se estava bêbada ou não, não sei. Se calhar tinha fumado umas coisas estranhas. Mas lá certa, ela não é.

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16.2.10

 

E ontem foi noite de cinema. Não achei o filme nada de especial, mas tem partes extremamente estúpidas que ainda para rir. Mas viver num sítio daqueles, nos dias de gula, era o sonho.

 

Ah, e bati o meu recorde, acabei com o 'balde' das pipocas sozinha.

 

Estou a ficar com uma colecção considerável daqueles óculos magníficos do 3D. Qualquer dia negoceio com a Zon Lusomundo para lhos vender de volta, a preço de amigo. 

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15.2.10

Ontem estava a ver as notícias da noite com a minha avó, não me lembro em que canal, quando às tantas começou a passar uma reportagem dos Tokio Hotel, com o nome da banda, claro.

 

E ela diz com a maior seriedade:

 

"Ai que giro, aquele concerto è num hotel em tóquio..."

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14.2.10

 

Inevitável falar do carnaval.. Aqui pelo meu habitat começaram hoje os desfiles. Embora não me mascare (porque odeio), gosto de ir espreitar para depois poder mandar uns bitaites, tirar umas fotos e ver as figuraças que para lá há.

 

Este ano, tenho cá para mim que, havia muito menos pessoas disfarçadas, no entanto havia imensa gente. Felizmente estava frio, muito frio. Ou seja, aquelas donzelas que andam com a mania que isto é o sambódromo do brasil, riparam um briol danado.

 

Nas minhas teorias, é o segundo dia mais, como dizer, estúpido, irreal, ficcional, não sei, do ano. O primeiro é o da passagem de ano, e este é o outro. Onde as pessoas por umas horas, entram mentalmente numa estação e num calor psicológico, que não existe. Parece que está tudo cheio de calor.

 

Bem, na passagem de ano, confesso que realmente entro um bocadinho (pequeno) nessa onda (além de mais o álcool faz-nos esquecer o frio), mas jamais andariam de tanga, e com um minúsculo tapa-mamas, com 2 graus, a abanar o rabo no meio da rua..

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13.2.10

 

Pancada 2: Não comprar roupa no chinês.

 

Esta é daquelas que eu gostava mesmo de mudar... mas é que não consigo mesmo comprar lá roupa... de vez em quando (mesmo que raramente) vou lá ver as modas. Isto deve ser um atraso qualquer da minha psique...

 

Mas o que é certo é que o chinês não já não pratica os preços de antigamente. Pois que algumas peças são mais baratas na Zara ou Bershka, ou do género. Além de não pagarem impostos por estarem no nosso país, qualquer dia vendem calças ao preço da levi's...

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