30.11.11

Percebemos que a nossa vida está pra lá de interessante quando nos dizem ao telefone... ..."olha falamos amanhã, que agora tenho que ir ver as nomeações da casa dos segredos".

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28.11.11

Odeio funerais. Calculo que a maior parte das pessoas também não goste. Tento evitá-los os mais possível, tanto que, em menos de um quarto de século de vida só fui a três. Dois deles porque era inevitável, familiares demasiado próximos e este último, por questões relacionadas com a distância e porque não queria que a mami fosse sozinha. Os filhos também servem para estas coisas, não é só para pedir dinheiro.

 

Já não me lembrava o que é ver as pessoas a sofrer pela perda de alguém próximo. Isso custa. E custa também imaginar que aquela pessoa ali a chorar podia ser eu e que aquele pai ali deitado com ar de morto, podia ser o meu. Mas são pensamentos que depressa têm que nos abandonar, porque aquela não é a nossa realidade, e a lei da vida diz-nos que chegará a nossa vez. Também acontece que, por vezes, a lei da vida é uma parva e troca-nos as voltas. Nunca sabemos.

 

Há uma série de procedimentos e coisas que se fazem que para mim não fazem grande sentido e outras que eu nem sabia, como não  abandonar o morto.

 

Eram 8h30 da manhã e estava frio,

Filha do defunto: Vamos ali à cafetaria beber qualquer coisa quentinha.

Mami: mas não vamos todas, vão primeiro vocês as duas que eu vou depois. Não vamos deixar aqui o corpo sozinho.

Eu: Oh mãe, mas ele não foge...

 

Não, eu não disse aquilo, foi só uma enorme tentação de o dizer, mas o respeito por alguém que sofria fez-me estar calada.

E não nego também, os pensamentos que me assolaparam quando por alguns momentos fiquei sozinha na morgue com o morto. Sou uma medricas é o que é...

 

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27.11.11
 

 

A culpa é da telenovela da SIC, Rosa Fogo, agora esta anda em modo repeat por estes lados...

 

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16.11.11

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Depois da aquisição destes impulsionadores de actividade física, teve que se lhe fazer a rodagem. Como os carros. São leves que nem uma pena, e nem me deixaram bolhas nos pés. Resumidamente, uma classificação de 9 em 10.

 

Só me escapou as letrinhas piquenas que deviam vir na caixa [tipo contra-indicações] NÃO CORRA EM TERRA MOLHADA E/OU LAMA.

 

Pobrezinhos, chegaram a casa com meio quilo de lama, a única desvantagem da sola ser assim.

 

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15.11.11

 

Acho esta ideia mesmo gira.

Aqui fica a promessa: quando for a Paris vou fazer o mesmo.

 

Adenda: convém que até lá arranje a criatura que me fará desejar a escrita dos nossos nomes no cadeado, prendê-lo à rede e atirar a chave ao rio.

 

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14.11.11

Esta noite sonhei que estava a fumar ao lado do meu pai, assim muito na descontra...

 

Correcção: Esta noite tive foi um PESADELO, porque não cabe na cabeça de ninguém... dass era deserdada na base da rapidez.

 

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10.11.11

Não há muitos dias atrás pensei escrever sobre as lesmas das nossas estradas. Normalmente todas as semanas faço duas viagens de cerca de 130km. Há alguns troços muito chatos de se conduzir, pela quantidade de curvas, falta de visibilidade, alguns quilómetros seguidos em que o traço não deixa de ser contínuo, daí que quando apanho lesmas à minha frente vou até aos arames. Costumo viajar por volta das 6h30 da manhã e por isso, com o tempo contado. Nesse dia não era excepção e perdi tanto tempo atrás do caracol que até cheguei atrasada, tal não era a velocidade. Fiquei insuportável e andei todo o dia impertinente. Digo estas coisas mas sei que cada um viaja à velocidade que quer [que é como quem diz], sei também que a culpa foi minha, pois devia ter saído de casa mais cedo e fazer as coisas nas calmas.

 

Mas hoje o que vou escrever é que essa lesma passei a ser eu. Pelo menos enquanto chover, enquanto as nossas estradas estiverem molhadas. Apanhei um susto que me valeu a vida [que exagerada]. Conheço esta estrada [quase] como a palma da minha mão, daí esticar-me um bocado na velocidade. Uma destas manhãs, depois de ter chovido toda a noite, a estrada estava encharcada e, numa das curvas, fiz a inversão de marcha mais rápida da minha vida. Talvez devido aos óleos que havia na estrada, não sei. Ao pensar no sucedido, aquilo parece cena de filme. Ao fazer a curva, virei ligeiramente o volante [convinha, não é?!] e basicamente o carro girou todo sobre a roda dianteira esquerda, e quando já estava na faixa contrária [mas no sentido correcto], deslizou para trás e enfiou-se na valeta.

 

No meio desta brincadeira toda tive a grande sorte de não vir nenhum carro no sentido contrário. Nesse preciso momento só pensei "FODA-SE... isto não me está a acontecer. Vou partir o carro todo".

 

Esta foi uma lição para a minha pessoa e, enquanto me lembrar desta, posso ser eu a lesma que vai à vossa frente numa corrente de curva numa qualquer estrada do nosso país porque antes chegar tarde e bem do que não chegar.

 

Senhores que andam à procura de duplos para novelas ou filmes, se precisarem de alguém que faça inversões de marcha em menos de 3 segundos estejam à vontade em contactar-me através do mail do blog, boa?!

 

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