Era uma vez uma fatia de melão, que já era filha única, e numa bela noite estava a ser comida por uma adorável criatura que a degustava com imenso prazer. A dita fatia estava fresca, doce e não demasiado madura, mesmo no ponto. Às tantas, quando só já faltava um quadradinho para que a fatia fosse reduzida à casca, caiu dentro do prato da sopa.
[quase] Fim da história.
Depois vem a parte em que fiquei passada das ideias porque odeio quando isto acontece.
E não foi só ontem com o melão. Normalmente é sempre no último bocadinho, aquele que eu acho mais saboroso, aquele que quero mesmo comer, e pimbas, cai dentro do prato da sopa, ou do peixe, ou do lava-loiça. Depois ganha o sabor de onde caiu e mesmo que se lave nunca é a mesma coisa, não sabe ao mesmo. Qual é o interesse de comer pessego com flavour a carapaus?! A mi no me gusta. Manias.
Esquesitinha, esquesitóide, mas não como. As leis da atracção são mesmo parvas, vai a fruta [ou pão, ou qualquer coisinha] mesmo a chegar a boca, e por obra do espírito santo, cai da mão, ou solta-se do garfo, ou a colher dá ao lado. Uma chatice é o que é...